Keiko Fujimori
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Keiko Sofía Fujimori Higuchi (Lima, 25 de maio de 1975) é uma administradora de empresas e política peruana, atualmente presidente do partido Força Popular, cargo que exerce desde 2010. Filha do ex-presidente Alberto Fujimori, desempenhou as funções de primeira-dama com o divórcio dos pais. De 2006 a 2011, integrou o Congresso como representante da região metropolitana de Lima. Candidatou-se à presidência do país nas eleições de 2011, 2016 e 2021, sendo derrotada no segundo turno por margens estreitas nas três vezes. Em 2016 e 2021, alcançou 49,88% e 49,87% dos votos válidos, respectivamente.
Keiko Fujimori | |
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Presidente da Força Popular | |
Período | 9 de março de 2010 até a atualidade |
Antecessor(a) | cargo criado |
Deputada do Peru pela Região Metropolitana de Lima | |
Período | 26 de julho de 2006 até 26 de julho de 2011[1] |
55.ª Primeira-dama do Peru | |
Período | 23 de agosto de 1994 até 21 de novembro de 2000 |
Presidente | Alberto Fujimori |
Antecessor(a) | Susana Higuchi |
Sucessor(a) | Nilda Jara de Paniagua |
Dados pessoais | |
Nome completo | Keiko Sofia Fujimori Higuchi |
Nascimento | 25 de maio de 1975 (49 anos) Lima, Peru |
Nacionalidade | peruana |
Progenitores | Mãe: Susana Higuchi Pai: Alberto Fujimori |
Alma mater | Universidade de Boston (BA) Universidade Columbia (MBA) |
Cônjuge | Mark Vito Villanella |
Filhos(as) | Kyara Sofía · Kaori Marcela |
Partido | Fuerza Popular (desde 2010) |
Religião | Católica |
Profissão | administradora de empresas e política |
Assinatura |
Keiko é a filha primogênita de Alberto e de Susana Higuchi, ex-congressista. Depois de terminar o ensino secundário, mudou-se para os Estados Unidos, onde começou a estudar administração de empresas. Em meio a separação dos pais, voltou ao Peru e tornou-se, em agosto de 1994, a primeira-dama. Nesta posição, acompanhou Alberto em viagens internacionais e compromissos oficiais. Voltou aos EUA e prosseguiu os estudos na Universidade de Boston, concluindo o bacharelado em artes (BA) em administração de empresas. Nos anos seguintes, conseguiu cumprir seus afazeres como primeira-dama. Em novembro de 2000, seu pai renunciou à presidência devido a um escândalo de corrupção e exilou-se no Japão.
Após uma comissão que investigou sua família por denúncias de corrupção ter chegado ao seu fim sem a indiciar, mudou-se para Nova Iorque para voltar a estudar. Neste período, tornou-se sócia de uma empresa, concluiu um mestrado em administração de empresas (MBA) na Universidade Columbia e conheceu seu futuro marido, Mark Vito Villanella, com quem casou-se em 2004 e teve duas filhas. Depois da prisão de Alberto no Chile, Keiko voltou ao Peru para defender seu legado e concorrer ao Congresso nas eleições gerais de 2006. Ela acabou sendo eleita a congressista mais votada da história do país, com mais de seiscentos mil votos, um recorde que prevalece até os dias atuais. No período em que fez parte do Congresso, foi uma parlamentar discreta que também atuou como porta-voz do fujimorismo, um movimento populista de direita.
Em 2008, com a intenção de disputar a presidência, fundou e passou a presidir o Fuerza 2011. Na eleição presidencial de 2011, foi derrotada por Ollanta Humala em um segundo turno polarizado. Após a derrota, organizou sua segunda candidatura presidencial e procurou afastar-se do legado negativo do pai, apesar de continuar defendendo publicamente sua libertação. Quando concorreu novamente à presidência em 2016, foi derrotada no segundo turno por Pedro Pablo Kuczynski na eleição presidencial mais acirrada da história do país. No governo PPK, manteve-se como a principal líder da oposição, rivalizando com o irmão Kenji. Entre 2018 a 2020, permaneceu por mais de um ano presa no âmbito das investigações da Operação Lava Jato, acusada de crimes como lavagem de dinheiro e obstrução da justiça. Keiko defendeu-se afirmando ser alvo de perseguição política.