Partido Democrático (Itália)
partido político italiano / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Partido Democrático (em italiano: Partito Democratico, PD) é um partido político italiano de centro-esquerda.
Partido Democrático Partito Democratico | |
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Líder | Nicola Zingaretti |
Fundação | 2007 (17 anos) |
Sede | Roma, Itália |
Ideologia | Social-democracia Liberalismo social Esquerda cristã Terceira via |
Espectro político | Centro-esquerda |
Fusão | Democratas de Esquerda A Margarida-Democracia é Liberdade |
Afiliação internacional | Aliança Progressista |
Afiliação europeia | Partido Socialista Europeu |
Grupo no Parlamento Europeu | Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas |
Camera dei Deputati | 0000000000000089 89 / 630 |
Senado | 0000000000000037 37 / 320 |
Parlamento Europeu | 0000000000000019 19 / 73 |
Parlamentos Regionais | 0000000000000256 256 / 897 |
Presidentes Regionais | 0000000000000011 11 / 20 |
Cores | Vermelho Branco Verde |
O partido foi fundado em 2007, através da fusão de vários partidos de centro-esquerda, que tinham concorrido juntos na A União e na A Oliveira desde da década de 1990, dos quais se destacavam, dois partidos: os Democratas de Esquerda, herdeiros do antigo Partido Comunista Italiano e, a Democracia e Liberdade - A Margarida, composto pela ala da esquerda cristã da antiga Democracia Cristã.[1]
O PD apesar de, ser descrito como social-democrata,[2] tem várias correntes ideológicas, divididas em diferentes alas ou sectores do partido. Por isso, o partido pode ser definido como um partido pega-tudo, porque, dentro do partido, estão, desde liberais, que defendem o liberalismo económico,[3] como é o caso de Matteo Renzi, que segue uma linha inspirada pela Terceira via de Tony Blair,[4] passando pela esquerda cristã[5], pelos defensores do liberalismo seguido pelo Partido Democrata[6] até socialistas democráticos, próximos dos sindicatos e da social-democracia tradicional.[7]
Por isto, o PD é descrito como um partido pega-tudo de centro-esquerda,[8][9] que agrupa várias facções ideológicas de esquerda.
Em 2013, após as eleições gerais, o PD decidiu fazer um governo de grande coligação, coligando-se com os seus rivais de centro-direita, O Povo da Liberdade de Silvio Berlusconi.[10]
Em Fevereiro de 2014, Matteo Renzi, até então presidente da câmara de Florença, foi eleito líder do partido, e, propôs que Enrico Letta, até então, primeiro-ministro, se demitisse.[11] Após a demissão de Letta, Matteo Renzi foi empossado primeiro-ministro, liderando um governo de coligação com o Novo Centro-direita (cisão da Força Itália), o Escolha Cívica e a União dos Democratas-Cristãos e de Centro.[12]
No que tange à afiliação internacional, o partido também sofreu grandes divisões sobre o assunto, porque, a ala liberal do partido defendia a integração no Partido da Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa, enquanto, a ala social-democrata defendia a adesão ao Partido Socialista Europeu.
Em 2012, o PD fez parte da primeira reunião da Aliança Progressista, organização que junta vários partidos de centro-esquerda, e, desde então, esta tem sido a sua afiliação internacional.[13][14]
A nível de afiliação europeia, só com a eleição de Matteo Renzi em 2014, é que ficou decidida, visto que, Renzi, da ala liberal do partido, defendia a integração no Partido Socialista Europeu.[15] Em Fevereiro de 2014, o PD foi aceite como membro do Partido Socialista Europeu.[16]
Com a ascensão de Renzi à liderança do PD com uma linha ideológica centrista e liberal, a ala de esquerda do partido entrou em conflito com Renzi até que, em finais de 2017, vários membros do partidos, como Massimo d'Alema, Pier Luigi Bersani e Gugliemo Epifani, romperam com o partido e fundaram um novo partido de esquerda, o Artigo 1 - Movimento Democrático e Progressista.[17]