Partido Radical Sérvio
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O Partido Radical Sérvio (em sérvio: Српска радикална странка, CPC / Srpska radikalna stranka, SRS) é um partido político nacionalista de direita da Sérvia.
Partido Radical Sérvio Српска радикална странка Srpska radikalna stranka | |
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Líder | Vojislav Šešelj |
Fundador | Vojislav Šešelj |
Fundação | 23 de fevereiro de 1991 |
Sede | Magistratski trg 3, Zemun, Belgrado, Sérvia |
Ideologia | Nacionalismo sérvio[1][2][3] Protecionismo Conservadorismo social Populismo de direita[4][5] Euroceticismo Russofilia |
Espectro político | Direita a Extrema-Direita |
Assembleia Nacional | 0000000000000022 22 / 250 |
Assembléia da Voivodina | 0000000000000010 10 / 120 |
Cores | Azul |
Slogan | Србију у сигурне руке Sérvia em mãos seguras |
O partido foi fundado em 1991, com apoio do líder comunista sérvio Slobodan Milošević, por Vojislav Šešelj, com objectivo de propagar ao máximo o nacionalismo sérvio e a ideia de uma Grande Sérvia, para assim conseguir mobilizar apoio popular para a política seguida na Sérvia.[6]
Durante a Guerra da Jugoslávia, o partido esteve envolvido na organização de milícias paramilitares, sendo que, depois da Guerra, muito dos seus militantes foram acusados de crimes de guerra, com especial destaque para o líder do SRS, Vojislav Šešelj.[6]
A nível eleitoral, o partido rapidamente tornou-se uma das grandes forças políticas do país, com percentagens a rondar os 20%, muito graças à sua retórica ultranacionalista, populista, anti-NATO e eurocética.[6][7]
Em 2003, após Vojislav Šešelj se entregar para responder às acusações de crimes cometidos na Guerra da Jugoslávia no Tribunal de Haia, Tomislav Nikolić assumiu a liderança do SRS,[8] mas, em 2008, Nikolic e seus apoiadores, por discordarem do eurocepticismo e da direcção do partido, rompem com o partido e criam o Partido Progressista Sérvio.[9]
Em 2016, o fundador do partido, Vojislav Šešelj foi absolvido dos crimes de Guerra e contra a Humanidade pelo Tribunal Internacional de Justiça, e, após tal decisão voltou a assumir o controlo do partido.[10]